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Deputado Marcos Feliciano |
Leiam com atenção, porque quase todos entraram no estouro da boiada (Não existe projeto de “cura gay”. É pilantragem jornalístico-militante).
Ao pastor que pede senhas de cartões bancários aos fieis de sua denominação religiosa, acusado de ser homofóbico, não tenho a menor simpatia; acho até que poderiam aproveitar o embalo do gigante acordado para, comprovadas suas mazelas, levarem-no ao Conselho de Ética e até cassar-lhe o mandato.
Mas a César o que é de César: nada é o que parece ser, nunca houve o intento de, ao menos oficialmente, determinar o homossexualismo como doença, muito menos propor a cura.
Aliás, a própria OMS - Organização Mundial de Saúde, corrigiu o erro, eliminando de sua lista de doenças, desde 1990, o homossexualismo.
Reinaldo explicita com raro talento e clareza que, ao fim e ao cabo, o que o decreto do pastor fez foi apenas derrubar um dispositivo (este, sim, autoritário) do Conselho Federal de Psicologia, que veta toda e qualquer ajuda profissional a homossexuais relativamente à sua inclinação sexual.
Aos xiitas, radicais, que concordam que o Conselho devia, sim, caminhar neste paroxismo da insensatez, pergunto: se um homossexual estiver infeliz com sua condição, não tem o direito de procurar ajuda especializada?
Ou, então: está decretado por ato divino que todos os gays são perfeitamente realizados com sua orientação sexual, pura e simplesmente porque são gays, sendo desnecessárias, por suposto, quaisquer tipos de ajuda?
Autor: José Henrique Vaillant
www.recantodasletras.com.br/autores/josevaillant
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