terça-feira, 2 de julho de 2013

Dilma diz que seu governo é "padrão Felipão". Com todo o respeito, Excelentíssima: a senhora quis dizer padrão Felipão do Palmeiras, 2ª divisão, não foi?

Felipão em baixo astral
Em altíssimo astral!
Nossa presidente saiu ontem da reunião com seus 39 ministros, que representam grande parte dos quase 1 milhão de funcionários e 22 mil cargos de confiança, que custa à nação combalida mais de R$ 600 bilhões por ano (bi, gente, 600 bi, com b, de bola).

Mostrando-se feliz, comparou seu governo ao técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luis Felipe Scolari - o Felipão, que juntamente com os seus comandados conquistou a Copa das Confederações depois de dar uma sova retumbante na toda-poderosa Espanha, até então campeã de tudo!

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente..., a comparação só faria sentido se ela estivesse referindo-se ao mesmo técnico que viu o time que comandava no ano passado, a Sociedade Esportiva Palmeiras, cair para a segunda divisão.

Justiça se faça ao competente Felipão: o Palmeiras caiu porque tinha um time ruim. Foi só ele reunir uma constelação de craques..., arrisco dizer que com o aprimoramento gradual do escrete Canarinho, a Copa do ano que vem está no papo! 

Por outro lado, de nada adiantaria 30 neymares no governo porque a técnica já provou que não sabe comandar time. Se continuar, o Brasil vai da segundona para a terceirona, para a quartona, para a centona! 

Josias de Souza explica melhor:  "O campo do governo não é demarcado, a bola é quadrada e vale gol de mão. O time é hipertrofiado e o Neymar se chama Mercadante. É nas faltas graves que o governo mostra toda sua eficiência. Ele mesmo desvia, ele mesmo investiga, e ele mesmo absolve. Os expulsos sempre voltam pro jogo".

Autor: José Henrique Vaillant
www.recantodasletras.com.br/autores/josevaillant


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